(O MEU) Pai é:
Perfeito
Amigo
Importantissimo
Não devia haver dia para me lembrar do meu pai, mãe, irmão ou qualquer outro amigo ou familiar...
Mas realmente há, e se há, podemos aroveitá-lo para agradecer aos nossos pais a educação que nos deram. Eu acho que não são precisos muitos presentes para o fazer.
Acho que são precisos carinhos, conversas, passeios, etc...
O dia do pai, da mãe, não deviam existir, devia existir o dia da família e dos amigos, que seria todos os dias...
FELIZ DIA DO PAI !!!
terça-feira, 18 de março de 2008
quarta-feira, 12 de março de 2008
21 de Março

é um grande dia,
é o Dia da Árvore,
do livro e da poesia.
Tercetes, quadras
Poesia é melodia
É ritmo cantado
É tristeza ou alegria
Os livros são amigos
e com eles aprendemos
e ficamos a saber,
as coisas que queremos.
Árvores a plantar
Não é só no dia 21
E para preservar
Lembrem-se: nem há dia nenhum!
Dinis Costa 06/2007
segunda-feira, 3 de março de 2008
História de São Jorge
História de São Jorge
No livro escutismo para rapazes, Baden Powell referiu-se aos Cavaleiros da Távola Redonda, a Lenda do Rei Artur e St. Jorge que era o seu santo protector. B.P. disse:
“São Jorge é também o patrono de todos vós, escuteiros, em qualquer lado onde estiverdes. Por isso todos vos devereis saber a sua história, pois São Jorge é um exemplo sempre vivo do que um escuteiro deve ser. Quando ele enfrentava o perigo ou situações temerosas, quanto mais difíceis elas pudessem ser, mesmo na forma de um dragão”– ele nunca as evitava ou tinha medo.
Enfrentava-as sim, com todo fervor sem procurar descanso. É esta exactamente a forma com um escuteiro deve enfrentar uma dificuldade ou um perigo, não importando o quão grande e terrífico ele possa parecer. O escuteiro deverá enfrentá-lo com confiança, usando todas as suas forças possíveis e ultrapassando-se a si próprio. Provavelmente terá sucesso”.
Dia 23 de Abril é dia de São Jorge e nesse dia , os escuteiros deverão lembrar-se da sua promessa e da lei de escuta. Não que um escuteiro a deva esquecer nos outros dias, mas o dia de São Jorge é um dia especial para reflectir sobre ela.
Pensa-se que São Jorge tenha nascido na Capadócia, Ásia Menor, e tenha vivido no tempo do Imperador Romano, Dioclétio - Filho de um homem que morreu pela Fé, fugiu com a mãe para a Palestina, onde se expôs à cultura romana. Tornou-se então um cavaleiro de elevado grau hierárquico na Legião Romana. Sob ordens do Imperador Romano, recusou-se a perseguir Cristãos, na região onde é hoje a Palestina, sendo por isso preso, torturado e decapitado a 23 de Abril de 303 a.C. Conta-se que ao ser torturado fez o sinal da cruz e todas as estátuas dos Deuses romanos caíram. A imperatriz Alexandra ao ver este milagre, decidiu converter-se sendo posteriormente morta pelo marido.
São Jorge foi canonizado em 494 a. C., pelo Papa Gelásio proclamando-o um daqueles cujo nome “será referido entre os Homens, mas cujos actos serão conhecidos apenas por Deus”.
A lenda de São Jorge é a lenda alegórica do Bem contra o Mal. O próprio nome vem do Grego e significa homem da Terra.
Conta que um dia o nobre cavaleiro São Jorge cavalgou para a cidade pagã de Silene onde é hoje a Líbia, para descobrir um povo atormentado por um dragão que se alimentava com um cidadão por dia. A próxima vitima seria Cliolinda a filha do Rei. Mas São Jorge combateu o dragão com coragem moral e física, que um escuteiro deve tentar atingir, libertando o povo do seu opressor convertendo-o ao Cristianismo.
No livro escutismo para rapazes, Baden Powell referiu-se aos Cavaleiros da Távola Redonda, a Lenda do Rei Artur e St. Jorge que era o seu santo protector. B.P. disse:
“São Jorge é também o patrono de todos vós, escuteiros, em qualquer lado onde estiverdes. Por isso todos vos devereis saber a sua história, pois São Jorge é um exemplo sempre vivo do que um escuteiro deve ser. Quando ele enfrentava o perigo ou situações temerosas, quanto mais difíceis elas pudessem ser, mesmo na forma de um dragão”– ele nunca as evitava ou tinha medo.
Enfrentava-as sim, com todo fervor sem procurar descanso. É esta exactamente a forma com um escuteiro deve enfrentar uma dificuldade ou um perigo, não importando o quão grande e terrífico ele possa parecer. O escuteiro deverá enfrentá-lo com confiança, usando todas as suas forças possíveis e ultrapassando-se a si próprio. Provavelmente terá sucesso”.
Dia 23 de Abril é dia de São Jorge e nesse dia , os escuteiros deverão lembrar-se da sua promessa e da lei de escuta. Não que um escuteiro a deva esquecer nos outros dias, mas o dia de São Jorge é um dia especial para reflectir sobre ela.
Pensa-se que São Jorge tenha nascido na Capadócia, Ásia Menor, e tenha vivido no tempo do Imperador Romano, Dioclétio - Filho de um homem que morreu pela Fé, fugiu com a mãe para a Palestina, onde se expôs à cultura romana. Tornou-se então um cavaleiro de elevado grau hierárquico na Legião Romana. Sob ordens do Imperador Romano, recusou-se a perseguir Cristãos, na região onde é hoje a Palestina, sendo por isso preso, torturado e decapitado a 23 de Abril de 303 a.C. Conta-se que ao ser torturado fez o sinal da cruz e todas as estátuas dos Deuses romanos caíram. A imperatriz Alexandra ao ver este milagre, decidiu converter-se sendo posteriormente morta pelo marido.
São Jorge foi canonizado em 494 a. C., pelo Papa Gelásio proclamando-o um daqueles cujo nome “será referido entre os Homens, mas cujos actos serão conhecidos apenas por Deus”.
A lenda de São Jorge é a lenda alegórica do Bem contra o Mal. O próprio nome vem do Grego e significa homem da Terra.
Conta que um dia o nobre cavaleiro São Jorge cavalgou para a cidade pagã de Silene onde é hoje a Líbia, para descobrir um povo atormentado por um dragão que se alimentava com um cidadão por dia. A próxima vitima seria Cliolinda a filha do Rei. Mas São Jorge combateu o dragão com coragem moral e física, que um escuteiro deve tentar atingir, libertando o povo do seu opressor convertendo-o ao Cristianismo.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Pão
A ORIGEM DO PÃO
O trigo é geralmente semeado nos primeiros dias do mês de Novembro, nos campos, previamente lavrados.
Neste período o calor da terra é suficiente para fazer inchar a semente e para fazer do seu interior, logo que esta abra, uma pequena raiz.
Seguidamente, começam a aparecer no terreno, pequenas folhinhas verdes, as quais recobrem toda a superfície do campo.
Com a chegada dos primeiros frios, estas pequenas folhinhas param de crescer.
Muitas pessoas acreditam que a neve prejudica a planta do trigo, mas pelo contrário, e os camponeses sabem-no bem, e a própria neve que protege o trigo, dos rigores do Inverno.
Mais tarde, com a chegada da Primavera, as pequeninas plantas começam de novo a crescer e, no cimo dos seus caules, surgem as primeiras espigas.
A estas espigas dá-se o nome de florescências, o que significa que, cada pequena espiga é composta de muitas e pequeninas flores sem corola, sem néctar, sem pétalas e sem perfume.
Em poucos dias a florescência está concluída e a espiga fica repleta de pequenos frutos verdes os quais vêem substituir as flores já caídas.
O fruto do trigo chama-se grão, é pequeno, de forma oval, com uma fenda no sentido do comprimento e recoberto por uma casca dura.
No interior da casca, encontra-se o amido e o glúten.
Estas substâncias são muito nutritivas e, além de serem preciosas para o homem, dão a necessária força à planta, para que ela cresça.
Finalmente, durante os meses de Junho e Julho, procede-se à ceifa, seguida da debulha, ou seja: á operação de cortar o trigo e separá-lo da espiga.
Logo que estas duas operações estão realizadas, o grão vai para o moinho e as espigas, transformadas em palha, são armazenadas nos celeiros, para servirem de alimentação ao gado, durante os meses frios de Inverno.
Dos grãos de trigo, uma vez esmagados pela pesada nó do moinho, extrai-se a farinha, que serve para fazer pão, massas alimentícias, biscoitos e doces.
Para fazer o pão, usa-se o grão tenro, muito rico em amido.
Para fazer as massas, o grão rijo, o qual é muito rico em glúten.
O pão é um alimento que resulta do cozimento de uma massa feita com farinha de certos cereais, principalmente trigo, água e sal.
Seu uso na alimentação humana é antiquíssimo.
Pelas informações que se têm, a história mais remota do pão se origina em milhares de anos a.C., quando era feito com glandes de carvalho e faia trituradas, sendo depois lavado com água fervente para tirar o amargor.
Em seguida, essa massa secava-se ao sol, e se faziam broas com farinha.
Conta ainda a história que, antes de servirem para fazer pão, as farinhas, de diversos cereais, eram usadas em sopas e mingaus.
Posteriormente se passou a misturar nas farinhas mel, azeite doce, mosto de uva, tâmaras esmagadas, ovos e carne moída, formando-se espécie de bolos, que teriam precedido o pão propriamente dito.
Esses bolos eram cozidos sobre pedras quentes ou sob cinzas.
Os primeiros pães também foram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas, datando, ao que consta, do VII milênio a.C. a utilização de fornos de barro para cozimento de pães.
Foram os egípcios os primeiros que usaram os fornos, sendo atribuída a eles também a descoberta do acréscimo de líquido fermentado à massa do pão para torná-la leve e macia.
No Egito, o pão era o alimento básico.
Segundo Heródoto, era amassado com os pés, e normalmente feito de cevada ou espelta, espécies de trigo de qualidade inferior.
Os pães preparados com trigo de qualidade superior eram destinados apenas aos ricos.
Com o pão no Egito também se pagavam salários: um dia de trabalho valia três pães e dois cântaros de cerveja.
Os judeus também fabricavam seus pães na mesma época, porém não utilizavam fermentos por acreditarem que a fermentação era uma forma de putrefação e impureza.
A Jeová só ofereciam pão ázimo, sem fermento, o único que consomem até hoje na Páscoa.
Na Europa o pão chegou através dos gregos.
O pão romano era feito em casa, pelas mulheres, tendo passado, posteriormente, a ser fabricado em padarias públicas, surgindo, então, os primeiros padeiros.
Isto teria acontecido, segundo o filósofo romano Plínio, o Antigo, depois da conquista da Macedônia, em 168 a.C. Na Antiguidade, os deuses - e os mortos - egípcios, gregos e romanos eram honrados com oferendas de animais, flores em massa de pão. Era comum, ainda, entre egípcios e romanos, a distribuição de pães aos soldados, como complemento do soldo, tendo perdurado este costume na Idade Média.
O PÃO NA IDADE MÉDIA
Com a queda do Império Romano e da organização por ele imposta ao mundo, as padarias européias desapareceram, retornando o fabrico doméstico do pão na maior parte da Europa. O senhor feudal permitia apenas o uso do moinho e dos fornos.
Voltou a se consumir, pela comodidade no fabrico, o pão ázimo, sem fermento e achatado, que acompanhava outros alimentos, como a carne e sopas.
Nessa época, somente os castelos e conventos possuíam padarias.
Os métodos de fabrico de pães eram incipientes e, apesar das limitações na produção, as corporações de padeiros já tinham alguma força. No século XVII, a França se tornou o centro de fabricação de pães de luxo, com a introdução dos modernos processos de panificação, apesar de desde o século XII já ser habitual o consumo de mais de vinte variedades de pães naquele país. Depois, a primazia no fabrico de pão passou a Viena, Áustria.
A invenção de novos processos de moagem da farinha contribuiu muito para a indústria de panificação.
Os grãos de trigo, inicialmente, eram triturados em moinhos de pedra manuais, que evoluíram para o de pedra movido por animais e depois para os movidos pela água e, finalmente, pelos moinhos de vento. Apenas em 1784 apareceram os moinhos movidos a vapor. Em 1881 ocorre a invenção dos cilindros, que muito aprimorou a produção de pães.
HISTÓRIA DO SANDUÍCHE
Uma das maiores invenções da humanidade não foi a roda, o avião ou o raio laser, mas o sanduíche. Ele nasceu quando o quarto Conde de Sandwittch, ainda no século XVIII, em vez de enfrentar a preguiça de um jantar formal, ordenou a seu criado que fizesse "qualquer coisa" simples e rápida. Ele queria matar a fome sem abandonar o que estava fazendo - dizem que jogava cartas.
Quase em pânico, o criado apanhou duas fatias de pão e enfiou entre elas um naco de presunto. O Conde nunca mais jantou - só comeu sanduíches.
De lá para cá, as pessoas ficaram muito mais ocupadas que o nobre inglês e a criação do criado virou mania universal. Atraente pelo visual, simples, o sanduíche viu passar dois séculos incorporando à sua fórmula básica tudo o que se possa imaginar de comestível.
Até que, neste final de século, um fanático exagerado não se sabe bem onde executou a maior das variações em torno da obra do Conde e seu criado: o sanduíche de metro.
Um sanduíche de metro não é coisa para poucas bocas. É para seduzir, impressionar, divertir - ou seja, tudo que se espera de um ilustre convidado de uma festa... informal.
Assim é porque ele permanece simples e rápido, tal qual desejado o velho Conde.
Por esses atributos, atrai muito os jovens ou pessoas de espírito jovem, extrovertidas. Além disso, por sua própria natureza, requer senso de grupo, o dosar, o repartir, impõe o solidário, em vez do solitário.
As grandiosas proporções dessa reinvenção - onde quer que tenha sido criada - e todas as demais exigências que cercam sua feitura parecem indicá-la, sob medida, para a padaria brasileira. Enfim, só a padaria pode dar ao sanduíche de metro suas condições essenciais: o frescor, a sensação de produto artesanal, exclusivo, feito segundo a escolha pessoal do cliente.
O PÃO E A RELIGIÃO
O pão permeia toda a história do Homem, principalmente pelo seu lado religioso. É o símbolo da vida, alimento do corpo e da alma, símbolo da partilha. Ele foi sublimado na multiplicação dos pães, na Santa Ceia, e até hoje, simboliza a fé, na missa católica - a hóstia - , representando o corpo de Cristo.
Há os famosos pãezinhos de Santo Antônio, que ainda hoje são distribuídos aos pobres em várias igrejas no dia desse santo, 13 de junho, para serem guardados em latas.
Acredita-se que o que estiver junto com esse pãozinho não faltará durante aquele ano.
Esse costume português chegou até nós através dos jesuítas, é de Portugal também a história de Santa Isabel, padroeira dos panificadores.
Conta-se que, no ano de 1333, em Portugal, houve uma fome terrível durante a qual nem os ricos eram poupados. Reinava, então, D. Diniz, casado com D. Isabel, una rainha cheia de virtudes. Para aliviar a situação de fome, ela empenhou suas jóias e mandou vir trigo de lugares distantes para abastecer o celeiro real, e assim manter seu costume de distribuir pão aos pobres durante as crises.
Num desses dias de distribuição, apareceu inesperadamente o rei. Temendo a censura, ela escondeu os pães no regaço. O rei percebeu o gesto e perguntou surpreso:
- Que tendes em seu regaço?
A rainha, erguendo o pensamento ao Senhor, disse em voz trémula:
- São rosas, senhor.
O rei replicou:
- Rosas em janeiro? Deixai que as veja e aspire seu perfume.
A rainha Isabel abriu os braços e no chão, para pasmo geral, caíram rosas frescas, perfumadas, as mais belas até então vistas.
O rei Diniz não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se enquanto os pobres gritavam: "Milagre, Milagre!"
O dia da Santa Isabel é comemorado em 8 de Julho.
O trigo é geralmente semeado nos primeiros dias do mês de Novembro, nos campos, previamente lavrados.
Neste período o calor da terra é suficiente para fazer inchar a semente e para fazer do seu interior, logo que esta abra, uma pequena raiz.
Seguidamente, começam a aparecer no terreno, pequenas folhinhas verdes, as quais recobrem toda a superfície do campo.
Com a chegada dos primeiros frios, estas pequenas folhinhas param de crescer.
Muitas pessoas acreditam que a neve prejudica a planta do trigo, mas pelo contrário, e os camponeses sabem-no bem, e a própria neve que protege o trigo, dos rigores do Inverno.
Mais tarde, com a chegada da Primavera, as pequeninas plantas começam de novo a crescer e, no cimo dos seus caules, surgem as primeiras espigas.
A estas espigas dá-se o nome de florescências, o que significa que, cada pequena espiga é composta de muitas e pequeninas flores sem corola, sem néctar, sem pétalas e sem perfume.
Em poucos dias a florescência está concluída e a espiga fica repleta de pequenos frutos verdes os quais vêem substituir as flores já caídas.
O fruto do trigo chama-se grão, é pequeno, de forma oval, com uma fenda no sentido do comprimento e recoberto por uma casca dura.
No interior da casca, encontra-se o amido e o glúten.
Estas substâncias são muito nutritivas e, além de serem preciosas para o homem, dão a necessária força à planta, para que ela cresça.
Finalmente, durante os meses de Junho e Julho, procede-se à ceifa, seguida da debulha, ou seja: á operação de cortar o trigo e separá-lo da espiga.
Logo que estas duas operações estão realizadas, o grão vai para o moinho e as espigas, transformadas em palha, são armazenadas nos celeiros, para servirem de alimentação ao gado, durante os meses frios de Inverno.
Dos grãos de trigo, uma vez esmagados pela pesada nó do moinho, extrai-se a farinha, que serve para fazer pão, massas alimentícias, biscoitos e doces.
Para fazer o pão, usa-se o grão tenro, muito rico em amido.
Para fazer as massas, o grão rijo, o qual é muito rico em glúten.
O pão é um alimento que resulta do cozimento de uma massa feita com farinha de certos cereais, principalmente trigo, água e sal.
Seu uso na alimentação humana é antiquíssimo.
Pelas informações que se têm, a história mais remota do pão se origina em milhares de anos a.C., quando era feito com glandes de carvalho e faia trituradas, sendo depois lavado com água fervente para tirar o amargor.
Em seguida, essa massa secava-se ao sol, e se faziam broas com farinha.
Conta ainda a história que, antes de servirem para fazer pão, as farinhas, de diversos cereais, eram usadas em sopas e mingaus.
Posteriormente se passou a misturar nas farinhas mel, azeite doce, mosto de uva, tâmaras esmagadas, ovos e carne moída, formando-se espécie de bolos, que teriam precedido o pão propriamente dito.
Esses bolos eram cozidos sobre pedras quentes ou sob cinzas.
Os primeiros pães também foram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas, datando, ao que consta, do VII milênio a.C. a utilização de fornos de barro para cozimento de pães.
Foram os egípcios os primeiros que usaram os fornos, sendo atribuída a eles também a descoberta do acréscimo de líquido fermentado à massa do pão para torná-la leve e macia.
No Egito, o pão era o alimento básico.
Segundo Heródoto, era amassado com os pés, e normalmente feito de cevada ou espelta, espécies de trigo de qualidade inferior.
Os pães preparados com trigo de qualidade superior eram destinados apenas aos ricos.
Com o pão no Egito também se pagavam salários: um dia de trabalho valia três pães e dois cântaros de cerveja.
Os judeus também fabricavam seus pães na mesma época, porém não utilizavam fermentos por acreditarem que a fermentação era uma forma de putrefação e impureza.
A Jeová só ofereciam pão ázimo, sem fermento, o único que consomem até hoje na Páscoa.
Na Europa o pão chegou através dos gregos.
O pão romano era feito em casa, pelas mulheres, tendo passado, posteriormente, a ser fabricado em padarias públicas, surgindo, então, os primeiros padeiros.
Isto teria acontecido, segundo o filósofo romano Plínio, o Antigo, depois da conquista da Macedônia, em 168 a.C. Na Antiguidade, os deuses - e os mortos - egípcios, gregos e romanos eram honrados com oferendas de animais, flores em massa de pão. Era comum, ainda, entre egípcios e romanos, a distribuição de pães aos soldados, como complemento do soldo, tendo perdurado este costume na Idade Média.
O PÃO NA IDADE MÉDIA
Com a queda do Império Romano e da organização por ele imposta ao mundo, as padarias européias desapareceram, retornando o fabrico doméstico do pão na maior parte da Europa. O senhor feudal permitia apenas o uso do moinho e dos fornos.
Voltou a se consumir, pela comodidade no fabrico, o pão ázimo, sem fermento e achatado, que acompanhava outros alimentos, como a carne e sopas.
Nessa época, somente os castelos e conventos possuíam padarias.
Os métodos de fabrico de pães eram incipientes e, apesar das limitações na produção, as corporações de padeiros já tinham alguma força. No século XVII, a França se tornou o centro de fabricação de pães de luxo, com a introdução dos modernos processos de panificação, apesar de desde o século XII já ser habitual o consumo de mais de vinte variedades de pães naquele país. Depois, a primazia no fabrico de pão passou a Viena, Áustria.
A invenção de novos processos de moagem da farinha contribuiu muito para a indústria de panificação.
Os grãos de trigo, inicialmente, eram triturados em moinhos de pedra manuais, que evoluíram para o de pedra movido por animais e depois para os movidos pela água e, finalmente, pelos moinhos de vento. Apenas em 1784 apareceram os moinhos movidos a vapor. Em 1881 ocorre a invenção dos cilindros, que muito aprimorou a produção de pães.
HISTÓRIA DO SANDUÍCHE
Uma das maiores invenções da humanidade não foi a roda, o avião ou o raio laser, mas o sanduíche. Ele nasceu quando o quarto Conde de Sandwittch, ainda no século XVIII, em vez de enfrentar a preguiça de um jantar formal, ordenou a seu criado que fizesse "qualquer coisa" simples e rápida. Ele queria matar a fome sem abandonar o que estava fazendo - dizem que jogava cartas.
Quase em pânico, o criado apanhou duas fatias de pão e enfiou entre elas um naco de presunto. O Conde nunca mais jantou - só comeu sanduíches.
De lá para cá, as pessoas ficaram muito mais ocupadas que o nobre inglês e a criação do criado virou mania universal. Atraente pelo visual, simples, o sanduíche viu passar dois séculos incorporando à sua fórmula básica tudo o que se possa imaginar de comestível.
Até que, neste final de século, um fanático exagerado não se sabe bem onde executou a maior das variações em torno da obra do Conde e seu criado: o sanduíche de metro.
Um sanduíche de metro não é coisa para poucas bocas. É para seduzir, impressionar, divertir - ou seja, tudo que se espera de um ilustre convidado de uma festa... informal.
Assim é porque ele permanece simples e rápido, tal qual desejado o velho Conde.
Por esses atributos, atrai muito os jovens ou pessoas de espírito jovem, extrovertidas. Além disso, por sua própria natureza, requer senso de grupo, o dosar, o repartir, impõe o solidário, em vez do solitário.
As grandiosas proporções dessa reinvenção - onde quer que tenha sido criada - e todas as demais exigências que cercam sua feitura parecem indicá-la, sob medida, para a padaria brasileira. Enfim, só a padaria pode dar ao sanduíche de metro suas condições essenciais: o frescor, a sensação de produto artesanal, exclusivo, feito segundo a escolha pessoal do cliente.
O PÃO E A RELIGIÃO
O pão permeia toda a história do Homem, principalmente pelo seu lado religioso. É o símbolo da vida, alimento do corpo e da alma, símbolo da partilha. Ele foi sublimado na multiplicação dos pães, na Santa Ceia, e até hoje, simboliza a fé, na missa católica - a hóstia - , representando o corpo de Cristo.
Há os famosos pãezinhos de Santo Antônio, que ainda hoje são distribuídos aos pobres em várias igrejas no dia desse santo, 13 de junho, para serem guardados em latas.
Acredita-se que o que estiver junto com esse pãozinho não faltará durante aquele ano.
Esse costume português chegou até nós através dos jesuítas, é de Portugal também a história de Santa Isabel, padroeira dos panificadores.
Conta-se que, no ano de 1333, em Portugal, houve uma fome terrível durante a qual nem os ricos eram poupados. Reinava, então, D. Diniz, casado com D. Isabel, una rainha cheia de virtudes. Para aliviar a situação de fome, ela empenhou suas jóias e mandou vir trigo de lugares distantes para abastecer o celeiro real, e assim manter seu costume de distribuir pão aos pobres durante as crises.
Num desses dias de distribuição, apareceu inesperadamente o rei. Temendo a censura, ela escondeu os pães no regaço. O rei percebeu o gesto e perguntou surpreso:
- Que tendes em seu regaço?
A rainha, erguendo o pensamento ao Senhor, disse em voz trémula:
- São rosas, senhor.
O rei replicou:
- Rosas em janeiro? Deixai que as veja e aspire seu perfume.
A rainha Isabel abriu os braços e no chão, para pasmo geral, caíram rosas frescas, perfumadas, as mais belas até então vistas.
O rei Diniz não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se enquanto os pobres gritavam: "Milagre, Milagre!"
O dia da Santa Isabel é comemorado em 8 de Julho.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Chuva
Chuva
A chuva é azul,
e quando cai é muita,
fica tudo molhado,
e não há ninguém na rua.
Há chuva no Inverno,
e também há muito frio,
e a seguir dessa chuva,
as noites são de breu.
É bonita de se ver,
às vezes não de se sentir,
enche rios e barragens,
e põe animais a rir.
Às vezes chove sem parar,
mas é porque é preciso,
diz-se que chove que Deus manda,
mas depois há um sorriso.
Dinis Costa
02/2007
A chuva é azul,
e quando cai é muita,
fica tudo molhado,
e não há ninguém na rua.
Há chuva no Inverno,
e também há muito frio,
e a seguir dessa chuva,
as noites são de breu.
É bonita de se ver,
às vezes não de se sentir,
enche rios e barragens,
e põe animais a rir.
Às vezes chove sem parar,
mas é porque é preciso,
diz-se que chove que Deus manda,
mas depois há um sorriso.
Dinis Costa
02/2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
O anão
O anão
O nevoeiro da noite ainda não se tinha levantado e tudo estava envolvido numa grande nuvem branca e suspensa. As árvores pareciam flutuar e o fundo dos caminhos não se via. O ar estava maravilhosamente perfumado a Outono, a maçã e a alecrim.
Saltando e correndo Isabel dirigiu-se para o pequeno bosque. Ia tão apressada que nem se lembrava de comer o pão que tinha na mão. Ia cheia de curiosidade e de medo pois temia que alguém tivesse destruído a sua obra.
Mas quando chegou em frente do velho tronco sorriu de alegria. A casa estava intacta com o telhado de casca de plátano muito bem coberto de musgo e aporta de cana muito bem fechada. E tinha um ar extraordinariamente sossegado e confortável.
Isabel ajoelhou-se no chão e com muito cuidado abriu a porta.
Aquilo que viu deixou-a imóvel, muda, com a borca aberta, com os olhos esbugalhados e as mãos erguidas e abertas no ar.
Durante alguns momentos o seu espanto foi tão grande que nem se podia mexer, nem podia pensar no que via.
Depois, devagar, esfregou os olhos. Abriu-os muito e murmurou:
- Estou a sonhar!
Pois dentro da casa tinha acontecido uma coisa extraordinária e incrível:
Em cima da cama estava deitado um verdadeiro anão.
Esse anão dormia. E dormia tão profundamente que até ressonava. A sua cara era vermelha como um morango e as pontas da sua longa barba tocavam no chão.
No meio do seu espanto Isabel sentia uma grande alegria e uma grande ternura. Pensando bem que durante toda a sua vida tinha estado sempre à espera daquele anão. Encontrá-lo agora, ali, era uma coisa extraordinária mas também muito simples.
Mediu-o com o olhar e calculou que ele devia ter exactamente um palmo de altura.
Os anões ainda são mais pequenos do que eu imaginava – penaou ela. Apetecia-lhe acordá-lo pois tinha a maior curiosidade de saber se ele falava e em que língua. Pensou chamar baixinho por ele:
- Senhor anão!
Mas teve medo de o assustar. E resolveu esperar que ele acordasse.
Passado muito tempo, mas ainda no mesmo dia, ela resolver almoçar porque já passava da hora. No caminho para casa, muito perto da sua obra, ela tropeçou, fez barulho e o anão ouviu e acordou mas Isabel não deu conta.
Depois do almoço, quando voltou, o anão já lá não estava. Então, foi procurá-lo pelo bosque.
O anão estava escondido atrás de um castanheiro no lado direito da casa. Como era curioso esticava-se todo para ver melhor a menina. De repente, caiu um ouriço com uma castanha lá dentro mesmo aos pés dele. O anão assutou-se e quando ia para fugir, tropeçou numa raiz e catrapum.
Isabel ouviu, virou-se, deu de caras com o anão e começaram-se os dois a rir à gargalhada.
Ficaram grandes amigos para sempre.
Manuel Costa, 4º ano, Outubro de 2007
O nevoeiro da noite ainda não se tinha levantado e tudo estava envolvido numa grande nuvem branca e suspensa. As árvores pareciam flutuar e o fundo dos caminhos não se via. O ar estava maravilhosamente perfumado a Outono, a maçã e a alecrim.
Saltando e correndo Isabel dirigiu-se para o pequeno bosque. Ia tão apressada que nem se lembrava de comer o pão que tinha na mão. Ia cheia de curiosidade e de medo pois temia que alguém tivesse destruído a sua obra.
Mas quando chegou em frente do velho tronco sorriu de alegria. A casa estava intacta com o telhado de casca de plátano muito bem coberto de musgo e aporta de cana muito bem fechada. E tinha um ar extraordinariamente sossegado e confortável.
Isabel ajoelhou-se no chão e com muito cuidado abriu a porta.
Aquilo que viu deixou-a imóvel, muda, com a borca aberta, com os olhos esbugalhados e as mãos erguidas e abertas no ar.
Durante alguns momentos o seu espanto foi tão grande que nem se podia mexer, nem podia pensar no que via.
Depois, devagar, esfregou os olhos. Abriu-os muito e murmurou:
- Estou a sonhar!
Pois dentro da casa tinha acontecido uma coisa extraordinária e incrível:
Em cima da cama estava deitado um verdadeiro anão.
Esse anão dormia. E dormia tão profundamente que até ressonava. A sua cara era vermelha como um morango e as pontas da sua longa barba tocavam no chão.
No meio do seu espanto Isabel sentia uma grande alegria e uma grande ternura. Pensando bem que durante toda a sua vida tinha estado sempre à espera daquele anão. Encontrá-lo agora, ali, era uma coisa extraordinária mas também muito simples.
Mediu-o com o olhar e calculou que ele devia ter exactamente um palmo de altura.
Os anões ainda são mais pequenos do que eu imaginava – penaou ela. Apetecia-lhe acordá-lo pois tinha a maior curiosidade de saber se ele falava e em que língua. Pensou chamar baixinho por ele:
- Senhor anão!
Mas teve medo de o assustar. E resolveu esperar que ele acordasse.
Passado muito tempo, mas ainda no mesmo dia, ela resolver almoçar porque já passava da hora. No caminho para casa, muito perto da sua obra, ela tropeçou, fez barulho e o anão ouviu e acordou mas Isabel não deu conta.
Depois do almoço, quando voltou, o anão já lá não estava. Então, foi procurá-lo pelo bosque.
O anão estava escondido atrás de um castanheiro no lado direito da casa. Como era curioso esticava-se todo para ver melhor a menina. De repente, caiu um ouriço com uma castanha lá dentro mesmo aos pés dele. O anão assutou-se e quando ia para fugir, tropeçou numa raiz e catrapum.
Isabel ouviu, virou-se, deu de caras com o anão e começaram-se os dois a rir à gargalhada.
Ficaram grandes amigos para sempre.
Manuel Costa, 4º ano, Outubro de 2007
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
O aotomobilista

Um automobilista teve uma avaria no meio do Alentejo.
Quando observava o motor, ouve uma voz que lhe diz:
- O fio da bobine não devia estar desligado.
O automobilista olhou em volta e só viu um cavalo branco ao lado do carro.
Ligou o fio da bobine e arrancou completamente espantado.
Parou na 1ª tasca e contou o sucedido a um grupo de alentejanos que se mantiveram indiferentes.
- Você teve sorte. - disse um deles.
- Se fosse o cavalo castanho... esse não percebe nada de mecânica...
Quando observava o motor, ouve uma voz que lhe diz:
- O fio da bobine não devia estar desligado.
O automobilista olhou em volta e só viu um cavalo branco ao lado do carro.
Ligou o fio da bobine e arrancou completamente espantado.
Parou na 1ª tasca e contou o sucedido a um grupo de alentejanos que se mantiveram indiferentes.
- Você teve sorte. - disse um deles.
- Se fosse o cavalo castanho... esse não percebe nada de mecânica...
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