terça-feira, 30 de setembro de 2008

Problemas Matemáticos

Problemas matemáticos

Pontos e linhas:
Nove pontos são colocados em 3 linhas, cada uma com 3 pontos, como a figura indica.
Estes nove pontos precisam de ser ligados por 4 linhas rectas (sem levantar o lápis).
Como é que as linhas devem ser desenhadas?


Conta mágica:
Escreva a seguinte expressão num papel.
Apenas acrescentando um traço, torne a proposição verdadeira.
Nota: não pode fazer um traço sobre o sinal de igual, seria muito simples.


Meninos e cachorros:
Num quintal havia meninos e cachorros brincando.
Contando as cabeças consegui 22, contando os pés encontrei 68.
Quantos meninos e quantos cachorros havia no quintal?

Triângulo:
Os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, e 9 deverão ser dispostos em forma de um triangulo equilátero, de tal forma que as somas dos numeros de cada lado resultem no mesmo valor.
Como deverão ser dispostos os numeros no triangulo?


As moscas:
Como é que distribuirias dez moscas em nove quadrados?
Cada quadrado não pode levar mais do que uma ...


Dois pastores:
Um pastor diz para outro:
— Dê um de seus carneiros que ficamos com igual número de carneiros.
O outro responde:
— Nada disso, dê-me um de seus carneiros que ficarei com o dobro dos seus.
Afinal quantos carneiros tem cada um?

As meias do Artur:
O Senhor Artur tem uma gaveta cheia de meias pretas e brancas.
Certo dia acordou bastante cedo e não querendo acordar a esposa nem acendeu a luz.
Às escuras tentou retirar as meias da gaveta, mas será que conseguirá tirar duas meias da mesma cor?
Quantas meias terá de tirar o senhor Artur, para ter a certeza de que são ambas da mesma cor?

Triângulos:
Quantos triângulos consegues ver?

O Mercador de Coisa Nenhuma

Era uma vez há muito tempo num pais exótico e longínquo um homem de nome Abdul-ben-Fari, que era comerciante de tapetes na cidade de Abjul.

Vivia tranquilamente dos seus negócios, que lhe enchiam cada vez mais o cofre e lhe alegravam o coração. Era respeitado como um dos homens mais ricos da cidade e também, um dos mais felizes. Mas, num dos recantos do seu coração alegre (e não do seu cofre repleto), instalara-se um espinho de tristeza, que crescia e doía, às vezes.

Abdul-ben-Fari tinha um filho, Racib, quase um homem feito. Muito o preocupava Racib. Preocupava-o e afligia-o.

Que tristeza para Abdul-ben-Fari, quando espreitava o filho no armazém e o surpreendia a bocejar, sempre a contas com os infindáveis tapetes que era preciso desdobrar, escovar, limpar e voltar a dobrar, até que aparecesse um comprador que os levasse por mais do que eles valiam! Com que desgosto o pai de Racib via o seu único filho correr, mal fechava a loja, até à sombra de um jardim, para, de ouvido no chão, escutar o lento, progredir das raízes através da terra ou o erguer paciente dos caules em direcção à luz! E que estranha mania essa de contar as formigas de um carreiro, não sucedesse ter-se perdido alguma, desde a última vez que por lá passara ! E quem viu doidice igual à de se debruçar para dentro de um poço e pronunciar palavras sem fim, que o poço alongava, como uma boca cheia de ecos?

-Alá quis que eu tivesse um filho de cabeça ao vento - lamentava-se Abdul-ben-Fari. - Que hei-de eu fazer?

Mas os mestres de Racib tinham-lhe apreciado a inteligência, os vizinhos diziam-no bondoso e os clientes achavam-no amável.

- Talvez não tenha grande jeito para o negócio de tapetes - observavam alguns. – Mas isso que importância tem???

Tinha muita importância, imensa importância na conta de Abdul-ben-Fari. Se ele não estivesse sempre atento, o filho era capaz de vender um belo tapete de Cari-a-Chab como se fosse um trapo de esfregar candeias.

Ora isso tinha muita importância, pois então!

Um dia, depois de muito matutar, Abdul-ben-Fari chamou Racib, deu-lhe uma bolsa de dinheiro para as mãos e disse-lhe:

- Como me parece que não gostas deste negócio de tapetes, nem eu quero a minha ruína, toma este dinheiro para aplicares no negócio que preferires. Vai para outra cidade, faz o que achares conveniente. E daqui a um ano quero-te de volta com uma fortuna ganha por ti.

Lá foi Racib para outra cidade, de outra terra. Como é que iria arranjar-se? Que fazer com aquela pequena fortuna? A bolsa com o dinheiro do pai pesava-lhe muito , mas ele não se decidia.

- Talvez se eu vender água seja um bom negócio...

No dia seguinte, encheu dois depósitos de água pura, transportou-os para uma das ruas mais movimentadas da cidade e começou a apregoar:

- Quem quer gotas de água? Quem quer?

A sua voz cristalina soava alegremente, no meio dos pregões gritados pelos outros vendedores, mas ninguém queria gotas de água. Quando se aproximavam possíveis fregueses para encherem uma bilha, um barril ou um balde, Racib avisava-os:

- Quero que vejam a água a cair, gota a gota. Reparem como brilha ao sol umaúnica gota, vejam como se arredonda e se alonga até se desprender, deixando outra à espreita no seu rasto. E os círculos que abre ao cair...

Os clientes que viviam todos muito apressados e só tinham ideias de dinheiro e ganância na cabeça queriam lá saber destes pormenores. E iam-se embora, resmungando:- Este rapaz não tem a cabeça no seu lugar!

Nesse dia, Racib não fez negócio, nem no dia seguinte, nem nos outros dias. Talvez fosse mais feliz noutra cidade. E Racib correu muitas terras, tentando vender as gotas de água que ninguém queria comprar.- Vou mudar de negócio- decidiu , um dia.

Carregou duas grandes caixas de areia fina para as portas de uma cidade e começou a apregoar:- Quem quer grãos de areia? Quem Quer?

- Quanto pedes pelas duas caixas? – perguntou um homem que passava.- Só vendo um grão de cada vez, senhor. Repare que a areia, ao longe, parececinzenta. Mas cada mão cheia contém um milhão de grãos todos diferentes, Eu tenho nestas caixas grãos azuis, pretos, amarelos, brancos e transparentes. Tenho grãos azulados, rosados alaranjados... de que cor quer?

Mas o homem já se tinha ido embora, enfadado com aquele mercador de coisa nenhuma. Sim, era esse o nome que lhe davam nas cidades por onde passara:- Racib, «O Mercador de coisa nenhuma». Que valor tinham gotas de água e grãos de areia? Para que serviam?

Ninguém gastava o seu rico tempo e o seu rico dinheiro a comprar artigos tão insignificantes. E a voz de Racib perdia-se como gota de água no meio do mar ou grão de areia no deserto.- Vou mudar mais uma vez de mercadoria.

Instalou-se numa cidade, onde não era conhecido, e passou a vender sonhos.- Como fazes para ter sonhos à venda? – perguntou-lhe um grandesenhor, que o ouvira apregoar.

- Durmo , senhor – respondeu Racib.

- Quem me dera conseguir dormir... – respondeu o senhor. – Há tanto tempo que não consigo dormir e tanta falta me fazem os sonhos! Conta-me um dos melhores sonhos que sonhaste – pediu o senhor.

Racib contou um lindo sonho, uma longa história que começava no meio, voltava ao princípio e não tinha fim.

- Conta-me outro- pediu o senhor, deliciado.

Mais pessoas se tinham juntado à volta. Também elas queriam possuir um sonho só para elas, um belo sonho contado por Racib.

Teve sempre a casa cheia durante muitos meses tendo por isso ficado muito rico. E quando estava a expirar o prazo de um ano, que o pai lhe tinha dado, montou o seu camelo e, segurando firmemente uma pesada bolsa cheia de dinheiro, tomou o caminho de casa. Só não chegou a casa do pai, rico como o mais rico dos mercadores da Arábia, da Pérsia e da Turquia, porque no caminho, embalado pelo andar pausado do camelo, adormecera, sonhara e, durante o sonho, abrindo as mãos, deixara escorregar a bolsa com o dinheiro, que se perdeu no deserto. Mas vós, que lestes esta história sabeis que ele conseguiu porque também sonhastes.

“ O mercador de coisa nenhuma” de António Torrado

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Marquês de Pombal

Marquês de Pombal

Marquês de Pombal, de seu nome Sebastião José de Carvalho e Melo, foi o mais notável estadista do seu tempo, não só de Portugal como provavelmente de toda a Europa. “É o homem das grandes reformas económicas e educacionais, que coloca Portugal na preparação para a modernidade. É o grande reformador”, destaca o professor universitário José Medeiros Ferreira.

Nascido no seio de uma família fidalga, em Lisboa, no ano de 1699, frequentou o 1.º ano jurídico na Universidade de Coimbra, mas, dotado de um génio versátil e um insaciável desejo de poder, acabou por abandonar os estudos e dedicar-se à carreira militar.

Nessa fase, via na força das armas uma oportunidade para se destacar e alcançar algo positivo para Portugal. No entanto, depressa se desiludiu com a obediência que tinha de prestar à hierarquia militar e acabou por pedir a demissão. Foi a ponte para se entregar à vida ociosa: dedicou-se ao estudo da história, política e legislação. O sonho de fazer algo pelo país continuava vivo.

Assim, optou pela carreira diplomática. Em 1739 partiu para Londres e ali prestou relevantes serviços, demonstrando ter energia e inteligência. Homem de uma esperteza sem fronteiras, conseguiu “arrancar” ao ministério do duque de Newcastle muitas das isenções para os negociantes portugueses em Londres, iguais às que os negociantes ingleses tinham em Lisboa.

De Londres seguiu para Viena de Aústria como embaixador de D. João V. Vivia-se a época dos despotismos iluminados. A razão, a inteligência e os conhecimentos é que davam acesso ao poder. Todas estas viagens proveitosas conferiam ao diplomata novas experiências, sabedorias e ideias que, mais tarde, o fariam brilhar em Portugal. Ele “viu o que é viver lá fora, a perspectiva europeia, mais avançada”.

Já de regresso a Lisboa, em 1750, o novíssimo rei D. José nomeia-o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.

O cardeal de Richelieu, de França, era o ideal do Marquês, que desejava consolidar o poder régio com o objectivo de introduzir alterações profundas no Estado. Rapidamente se torna no mais influente dos Secretários de Estado e toma medidas nas mais diversas áreas, algumas de grande alcance e visão.

Sem nunca ter perdido a ligação com a Europa, faz sempre questão de se rodear dos melhores em diversas áreas, nomeadamente na educação. Foi ele quem trouxe portugueses que estudaram nas universidades estrangeiras, reformando a Universidade de Coimbra, para adaptá-la aos novos tempos.

Foi o catastrófico terramoto de 1755 que lançou definitivamente Sebastião José de Carvalho e Melo na política nacional e o fez ficar popular até aos nossos dias.

No meio da destruição, do caos e do desespero, era preciso fazer algo: agora, já, ontem. Nisso foi bom! Agiu depressa - a bem ou à força. Reconstruiu Lisboa e provou a sua visão de modernidade.

Felizmente, o rei não o amputou do poder de decidir. Sabemos hoje que sem o Marquês de Pombal não haveria a Lisboa pombalina, não haveria a Baixa, cuja largura das ruas permite que o trânsito automóvel ainda hoje flua. E no seu tempo só havia carruagens.

É considerado o homem que mais marcou Lisboa.

Com o terramoto, vem ao de cima o génio organizador e a sua assombrosa energia. Esta é a verdadeira génese do seu imenso poder. Com a introdução de novos impostos e a reconstrução da capital, a par de inúmeras iniciativas, o rei D. José dispensa-lhe confiança cega, fomentando a inveja da alta nobreza.

Contudo, também teve momentos menos populares, relacionados com a violência de algumas das suas decisões. Esse é o lado pouco conhecido do Marquês de Pombal. Ele também foi um totalitarista.

Assumiu execuções públicas, como aconteceu com os Távoras, e dirigiu radicalmente na expulsão dos Jesuítas. É esta característica, típica dos déspotas da altura, que marca a imagem do estadista e dá azo a críticas, especialmente no que se refere ao combate aos religiosos, tendo em conta que os jesuítas deixaram uma marca impressionante um pouco por todo o mundo, muito ligada à formação e educação.

Feito conde de Oeiras em 6 de Junho de 1759 e marquês dez anos depois, por relevantes serviços ao reino, já tinha grande influência junto de todas as cortes europeias.

Portugal conseguia pôr-se a par das nações mais adiantadas, a nível organizacional, administrativo e jurídico. Sempre polémico mas decisivo, intervém também na indústria e na agricultura. “Sem ele não haveria a primeira zona de vinhos demarcada do mundo”, lembra o historiador Rui Afonso, fazendo referência à Companhia dos Vinhos do Alto Douro, que produzem o afamado vinho do Porto.

Contudo, com a morte de D. José, em Fevereiro de 1777, o poder do Marquês de Pombal caminhava a passos largos para o fim. E assim, rapidamente, foi destituído e desterrado para Pombal, sendo publicamente enxovalhado. Faleceu em 1782, sem um perdão consistente da rainha.

Apenas no século XIX é reabilitada a sua memória. Os seus restos mortais foram posteriormente trasladados para Lisboa. Pode ter sido polémico e conduzido operações condenáveis a muitos olhos, mas deixou uma marca no País e fez-nos ter a preocupação de saber se estamos atrasados ou adiantados em relação a outros países.

Deu esperança a um povo e provou que Portugal pode acompanhar a Europa, ou, mesmo, superá-la.

domingo, 28 de setembro de 2008

Teste de Personalidade

Cada um dos nossos nomes tem um significado especial, do ponto de vista da numerologia.
Vamos descobrir a nossa personalidade, através dos números que estão por detrás das letras do nosso nome.

1. Escreve o teu nome na vertical, tal como está no Bilhete de Identidade.

1.1 Ao lado de cada letra, regista o algarismo correspondente, conforme a tabela seguinte:

ALGARISMOS ...1 ..2 ..3.. 4.. 5.. 6.. 7.. 8.. 9

.....................L .A ..B ..C ..D.. E.. F.. G.. H.. I
.....................E
.....................T . J ..K.. L.. M.. N.. O.. P.. Q.. R
.....................R
.....................A .S.. T.. U.. V.. W.. X.. Y.. Z
.....................S

2. Soma todos os algarismos do teu nome.

3. Se o resultado for constituído por mais de um algarismo, soma todos os dígitos até ficares apenas com um único. É esse o número da tua personalidade.


Exemplo Prático

Vamos usar para exemplo o nome Pedro Miguel Barros:

...P 7 ..M 4.. B 2 ..............................31+31+28=90
...E 5 ..I 9 ...A 1
...D 4 ..G 7 ..R 9............................... 9+0=9
...R 9 ..U 3 ..R 9
...O 6 ..E 5 ..O 6............................... Número da Personalidade = 9
+ .........L 3.. S 1
_________________
...31.. 31.. 28




Retrato da Personalidade
1 - Não há ninguém como tu. És um líder nato. A originalidade e a independência são dois dos teus pontos fortes. Tens a coragem de exprimir coisas novas.
2 - És amável e bondoso. As pessoas dizem que és atencioso e sensível aos sentimentos dos outros. És o melhor amigo que uma pessoa pode ter. Escrever poesia é um dom natural que tu possuis.
3 - És a alma da festa. O centro do palco é como uma segunda casa para ti. Tens um grande sentido de humor. Os teus verdadeiros talentos residem na arte e na escrita.
4 - Pode-se contar contigo para fazer o que for preciso. Trabalhas sempre com afinco para atingires os teus objectivos. O teu forte é a paciência e a auto disciplina. És muito leal com os teus amigos.
5 - És muito inteligente. As viagens a sítios longínquos interessante. És muito curioso e adoras investigar coisas novas.Um dos teus fortes é correr riscos.
6 - Tens fortes valores morais. As pessoas sabem que podem confiar em ti e que és honesto. Dás o exemplo para todos os outros. Dois dos teus pontos fortes são ajudar e cuidar dos outros.
7 - És muito esperto para a tua idade. Interessas-te em resolver mistérios. Nutres amor forte pela Natureza e pelos animais. És um pensador e gostas de passar tempo sozinho.
8 - Tens poder para ser bem sucedido e és sempre organizado. A gestão e autoridade são dois dos teus pontos fortes. Ganhar dinheiro é uma coisa que fazes naturalmente. O futuro reserva-te uma posição executiva.
9 - Os acontecimentos da actualidade interessam-te. Estás sempre a tentar ajudar toda a gente. Preocupas-te com os direitos humanos. A bondade e a compreensão são dois dos teus pontos fortes.