quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Chuva

Chuva

A chuva é azul,
e quando cai é muita,
fica tudo molhado,
e não há ninguém na rua.


Há chuva no Inverno,
e também há muito frio,
e a seguir dessa chuva,
as noites são de breu.


É bonita de se ver,
às vezes não de se sentir,
enche rios e barragens,
e põe animais a rir.


Às vezes chove sem parar,
mas é porque é preciso,
diz-se que chove que Deus manda,
mas depois há um sorriso.


Dinis Costa

02/2007

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O anão

O anão



O nevoeiro da noite ainda não se tinha levantado e tudo estava envolvido numa grande nuvem branca e suspensa. As árvores pareciam flutuar e o fundo dos caminhos não se via. O ar estava maravilhosamente perfumado a Outono, a maçã e a alecrim.
Saltando e correndo Isabel dirigiu-se para o pequeno bosque. Ia tão apressada que nem se lembrava de comer o pão que tinha na mão. Ia cheia de curiosidade e de medo pois temia que alguém tivesse destruído a sua obra.
Mas quando chegou em frente do velho tronco sorriu de alegria. A casa estava intacta com o telhado de casca de plátano muito bem coberto de musgo e aporta de cana muito bem fechada. E tinha um ar extraordinariamente sossegado e confortável.


Isabel ajoelhou-se no chão e com muito cuidado abriu a porta.

Aquilo que viu deixou-a imóvel, muda, com a borca aberta, com os olhos esbugalhados e as mãos erguidas e abertas no ar.

Durante alguns momentos o seu espanto foi tão grande que nem se podia mexer, nem podia pensar no que via.

Depois, devagar, esfregou os olhos. Abriu-os muito e murmurou:

- Estou a sonhar!

Pois dentro da casa tinha acontecido uma coisa extraordinária e incrível:


Em cima da cama estava deitado um verdadeiro anão.

Esse anão dormia. E dormia tão profundamente que até ressonava. A sua cara era vermelha como um morango e as pontas da sua longa barba tocavam no chão.

No meio do seu espanto Isabel sentia uma grande alegria e uma grande ternura. Pensando bem que durante toda a sua vida tinha estado sempre à espera daquele anão. Encontrá-lo agora, ali, era uma coisa extraordinária mas também muito simples.

Mediu-o com o olhar e calculou que ele devia ter exactamente um palmo de altura.

Os anões ainda são mais pequenos do que eu imaginava – penaou ela. Apetecia-lhe acordá-lo pois tinha a maior curiosidade de saber se ele falava e em que língua. Pensou chamar baixinho por ele:


- Senhor anão!

Mas teve medo de o assustar. E resolveu esperar que ele acordasse.


Passado muito tempo, mas ainda no mesmo dia, ela resolver almoçar porque já passava da hora. No caminho para casa, muito perto da sua obra, ela tropeçou, fez barulho e o anão ouviu e acordou mas Isabel não deu conta.

Depois do almoço, quando voltou, o anão já lá não estava. Então, foi procurá-lo pelo bosque.


O anão estava escondido atrás de um castanheiro no lado direito da casa. Como era curioso esticava-se todo para ver melhor a menina. De repente, caiu um ouriço com uma castanha lá dentro mesmo aos pés dele. O anão assutou-se e quando ia para fugir, tropeçou numa raiz e catrapum.

Isabel ouviu, virou-se, deu de caras com o anão e começaram-se os dois a rir à gargalhada.

Ficaram grandes amigos para sempre.




Manuel Costa, 4º ano, Outubro de 2007

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O aotomobilista



Um automobilista teve uma avaria no meio do Alentejo.
Quando observava o motor, ouve uma voz que lhe diz:
- O fio da bobine não devia estar desligado.
O automobilista olhou em volta e só viu um cavalo branco ao lado do carro.
Ligou o fio da bobine e arrancou completamente espantado.
Parou na 1ª tasca e contou o sucedido a um grupo de alentejanos que se mantiveram indiferentes.
- Você teve sorte. - disse um deles.
- Se fosse o cavalo castanho... esse não percebe nada de mecânica...


sábado, 18 de agosto de 2007

Os meses

Janeiro é,
o 1º mês,
do nosso ano,
que é português.
Logo a seguir,
é Fevereiro,
que muda de dias,
no ano bissexto.
Depois é Março,
o 3º mês,
acaba o trimestre,
mas ainda há 3.
A seguir é Abril,
do 2º trimestre,
é altura da escola
e há mais que 1 teste.
Antes das férias,
está o mês de Maio,
já é Primavera
e de casa saio.
A seguir é Junho,
o mês dos meus anos,
começam as férias
e vou para Lagos.
A seguir é Julho,
com o nome parecido,
mas não admira,
porque está seguido.
Logo vem Agosto,
com as férias quase a acabar
preparar as coisas para a escola
e para cedo acordar.
Logo a seguir,
é o mês de Setembro,
que deste trimestre,
é o último membro.
Logo vem Outubro,
o antepenúltimo mês
e o 4º trimestre,
começa outra vez.
Antes de Dezembro,
ainda há outro mês,
é o mês de Novembro,
que está cá outra vez.
Finalmente Dezembro
e acaba o ano,
é o mês do Natal
e o mês mais bacano.
Dinis Costa
07/2006

terça-feira, 14 de agosto de 2007

O nosso primeiro texto

A nossa mãe teve a ideia de criarmos um blog juntos...
O nosso pai chegou-se à frente, com a ideia de Par de Jarras, porque somos dois manos.
Estávamos indecisos, mas acabou por ficar assim...
Este é o nosso primeiro texto, mas não percam os seguintes...

Dinis e Manel